quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Conhecendo: Santa Teresa e Lapa



Antes de mais nada, quero combinar com vocês um dia específico para a Seção Conhecendo. Então vamos lá! Toda (ou quase toda) QUARTA-FEIRA estarei aqui mostrando um lugar diferente!

O lugar escolhido para a Seção Conhecendo de hoje, na verdade são dois, mas por serem tão próximos um do outro entraram no pacote: Santa Teresa e Lapa.


A princípio esse post seria somente uma forma de mostrar alguns lugares que eu conheci por lá, e vi que valeria a pena compartilhar! Mas acabou se estendendo tanto, que praticamente se tornou um "guia-ilustrado", espero que gostem, assim como eu gostei!


Vamos ao que interessa?

O passeio tem inicio na Estação Carioca de Bondes de Santa Teresa, que funciona diariamente, das 7:00h às 21:30h e fica na rua Lélio Gama, sem número (ao lado do prédio da Petrobras).





Pela bagatela de R$0,60, (Preço da passagem do bonde) é possível viajar no tempo; conhecendo o Rio Antigo em pleno século 21! E por R$1,20 você vai e volta ;)





O intervalo entre os bondes pode chegar a 40 minutos, dependendo do número de carros disponíveis no dia, e os bondes andam quase sempre lotados, principalmente nos finais de semana.
Da estação dos bondes é possível ver a sede da Petrobras e a Catedral Metropolitana





O bonde parte, durante seu trajeto, alguns outros bondinhos parados compõem o cenário.





O Aqueduto da Carioca, popularmente conhecido como os Arcos da Lapa, localiza-se no bairro da Lapa. A estrutura, em pedra argamassada, apresentava originalmente 270 metros de comprimento por 17,6 metros de altura. Em estilo românico, caiada, possui 42 arcos duplos e óculos na parte superior. Em sua construção foi empregada a mão-de-obra de escravos indígenas e africanos. (Fonte




E por experiência própria eu digo: É tão rápido quando o bonde passa pelos arcos, que você acaba não conseguindo ver tudo de uma vez só!

Vista de quem vai do lado esquerdo. Sorry, não fotografei o lado direito!  :S

MAPA DE PARADAS DO BONDE









  • Portinha – A primeira parada do bonde. Dá acesso a Rua da Ladeira, onde é possível ir para a parte debaixo dos arcos, e também possui fácil acesso a Escadaria Selarón.


Bezerra da Silva retratado em muro na Rua Joaquim Silva “cada um na sua área; cada macaco no seu galho; cada galo no seu terreiro; cada rei no seu baralho”




Um dos personagens mais conhecidos do bairro da Lapa, Selarón, desde 1983 vive no Brasil. Seu grande sonho é manter e completar a decoração, com mosaicos, da escadaria, com 215 degraus e 125 metros de comprimento, que liga a Lapa ao bairro de Santa Teresa. A escadaria do Convento de Santa Teresatambém conhecida como Escadaria Selarón, está situada no final da Rua Teotônio Regadas (rua lateral à Sala Cecília Meirelles). (FONTE) 

Namorado e eu: Turistas na própria cidade

 
Observe-se que o artista mora em uma das casas do local. 
E foi lá onde: Encontramos o próprio!





Lá estava ele, bem à vontade, na porta de casa, pintando alguns azulejos. Sentei um pouco mais perto, vi que ele conversava com algumas estrangeiras, tomei coragem e me cheguei também!
Antes do “oi”, já me perguntou de onde eu era. Ele sempre pergunta, porque entre os milhares de azulejos, segundo ele de mais de 60 países diferentes, sempre tem um azulejo do lugar de onde você veio. E ele conhece a posição de cada um deles!

Selarón nos convidou para conhecer seu atelier, que ficava logo ali na ladeira mesmo:



Detalhes de alguns dos milhares de azulejos da escadaria


  • Largo do Curvelo - Próxima parada do bonde, depois da portinha. Parque das Ruínas, Museu da chácara do céu, Casa Paschoal Carlos Magno, Convento de Santa Teresa. São alguns dos lugares que é possível conhecer desembarcando nessa estação.



Durante o Império foi construído um chalé para o Ministro Joaquim Murtinho Nobre. Sobrinha herdeira do ministro, Laurinda Santos Lobo reformou a casa nos anos 30, dando-lhe um aspecto neocolonial. Após a sua morte, em 1946 a casa foi abandonada e acabou em ruínas. Em 1994, as paredes remanescentes foram transformadas no Parque das Ruínas, cujo interior permite conhecer detalhes de construção do final do século XIX e no início do século XX, deixados à mostra pelo arquiteto Ernani Freire, responsável pela obra.
 O Centro Cultural Parque das Ruínas foi inaugurado em 1997 pela Secretaria das Culturas do Rio de Janeiro onde antes sitiava-se a residência de Laurinda Santos Lobo. O projeto que une as ruínas do palacete neocolonial e estruturas modernistas em ferro e vidro foi de autoria dos arquitetos Ernani Freire e Sônia Lopes. O Centro Cultural Parque das Ruínas funciona como espaço nobre para a cultura na cidade do Rio de Janeiro. (Fonte)



  • Largo dos Guimarães - É o coração de Santa Teresa, lá se encontram restaurantes para os mais variados tipos de paladar, que vão desde culinária japonesa, passando até pela feijoada alemã. Entre eles vale conhecer o "Sobrenatural", que me chamou a atenção pela sua decoração.


E também lojas de decoração e artesanato como a "la vereda" que entre outras coisas vende souvenirs com o tema "bondinho" (é o que mais tem! ADORO!), mas além disso podemos encontrar também trabalhos de artistas plásticos da região e uma infinidade de idéias boas que a gente pode fazer em casa, muito inspirador! E é Claro que tive que registrar:





Sem falar no Largo das Letras, uma livraria-café, que funciona em um centenário casarão do Bairro, conhecida também como o "baixo do alto". Foi lá a nossa parada para descansar! Me distraí tanto com a roda de samba e o cenário de "Rio antigo" que me esqueci de tirar algumas fotos de lá!
Mas pesquisando pelo google encontrei o blog da Renata Figueiredo,o recriandodarenata, que gentilmente me cedeu algumas fotos do largo das Letras para ilustrar esse "guia", muito obrigada!!



  

Bom, ainda teria muita coisa pra mostrar de Santa Teresa, que é um lugar realmente fascinante, mas quem sabe um dia faço uma 2º parte?


Espero que tenham gostado e até a próxima Quarta-feira!


Beijos!



               

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Parede listrada e Cenofobia


Lendo o decoeuração, da Vivianne Pontes, diagnostiquei o meu transtorno. Meus caros, sofro de CENOFOBIA
A cenofobia, segundo o dicionário Michaelis, é o medo de lugares descobertos e desabitados! 
Ok, resguardadas as devidas proporções, devo sofrer disso mesmo!
E por conta disso, nesse post, vou apresentar a vocês a evolução da minha parede, na verdade de uma delas.

No meu quarto, já existe uma parede rosa, mas quando digo rosa, é BEM rosa mesmo!
Nessa foto, da pra ter mais ou menos uma idéia da cor:





Mas não é bem dessa parede rosa que eu quero falar agora, o assunto mesmo é parede que está de frente pra essa.
Não se assustem com a foto do antes, ok? Ela foi recuperada!

Antes ela era assim:


Pavorosa, né?
E esses fios que formavam praticamente um varal de roupas? 
Esse tipo de “cenofobia” eu não curto não!
Mas em uma passado remoto,essa parede também já foi assim:



Mas daí, eu não aguentava mais olhar para os postais na parede, então, decidi mudar! (mais uma vez), e a idéia da vez foi:




Parede listrada

O material utilizado foi:

  • Lápis
  • Fita crepe
  • Régua de 30cm
  • Tinta
  • Pincel

Juro que tentei com fita crepe e régua somente, mas não deu!
Fiz então o seguinte: Usei a mesma régua (de 30cm) , a mesma fita crepe de diferentes tamanhos e um LÁPIS!
Usei a régua de 30cm para traçar as linhas, com 10 cm de distância uma da outra, só depois disso coloquei a fita, depois de toda parede devidamente marcada, comecei a pintura!






Demorei no final das contas duas madrugadas para fazer tudo! Uma para marcar e outra para pintar, no total foram umas 8 horas!
E o resultado final foi esse:



Gostei, ficou muito aconchegante, e agora eu tenho: Uma parede rosa, outra listrada, e as outras duas?
Serão assuntos para uma próxima oportunidade!
Até a próxima,


terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Conhecendo: Paraty



Hoje inauguro uma nova seção pro blog, que eu carinhosamente “tagueei” como: Conhecendo; Que irá mostrar lugares por onde passo – Alguns já conhecidos e outros RE-conhecidos.

Esse é um registro de uma das minhas metas para 2011: Conhecer um lugar novo por semana! (Ok, talvez toda semana não seja possível, mas SEMPRE que possível! )

E nada melhor do que inaugurar essa seção, fazendo jus ao seu nome: CONHECENDO.
E o lugar escolhido foi: Paraty.



Paraty fica a cerca de 280Km de distância do Centro do Rio de Janeiro. Cidade Colonial que está localizada no Sul-Fluminense, e é considerada patrimônio histórico Nacional.


Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras "pés-de-moleque" de suas ruas.
As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo "Túnel do tempo".
A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.
No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico. 
Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de '70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.
Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.

 FONTE 
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Conheci Paraty, em uma micro-viagem de 1 dia no 1º final de semana de 2011. Fiquei super feliz com a surpresa, porque sempre fiz mil planos de ir pra lá, mas nunca meus planos davam certo!
Justamente quando não planejei, viajei, em uma decisão tomada as 22:00 da sexta-feira anterior a viagem. Só foi o tempo de arrumar as malas, cochilar e colocar o pé na estrada, logo no sábado de manhãzinha.
Não teria outra expressão pra definir Paraty senão como “Cidade que abraça”! Pois é, conhecer Paraty pra mim foi assim, uma sensação aconchego, sabe?
Foi pouco tempo que fiquei por lá, não deu muito bem pra conhecer o Centro histórico, nem para tomar uma típica cachacinha da região, nem para conhecer as paradisíacas praias de Trindade; serviu apenas para deixar um gostinho de QUERO MAIS!

Pra não dizer que não conheci nada, nessa minha breve passagem por Paraty, conheci a cachoeira Tobogã ou Cachoeira do Penha, mas que eu apelidei de “Cachoeira Tobogã do Penha”

O acesso à Cachoeira Tobogã é realizado por uma trilha de 200 m próxima à Igreja de Nossa Senhora da Penha. Possui três saltos e o maior deles mede 3 m de altura, água fria e amarelada, devido a cor da areia depositada no fundo. (FONTE)


E a noite, conheci um pouquinho do Centro Histórico:








DICA DE VIAGEM: Para quem está disposto a conhecer gente nova, de todos os lugares do mundo, super-recomendo os albergues que estão espalhados por toda a cidade de Paraty. Talvez não seja uma boa opção para quem quer privacidade, mais ainda sim, existem quartos privativos na maioria, se não em todos os Hostel’s!
Muitos deles oferecem café-da-manhã e você paga apenas pela cama, por isso, o preço é bastante atrativo (gira em torno de R$30,00 a R$40,00, a diária).

COM CERTEZA, voltarei o mais breve possível (Mas hein, pra próxima vez posso planejar só os lugares que quero conhecer? Juro que não planejo muito não!  ;)

Até breve, com mais dicas de lugares para conhecer! 



sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Anti-Projeto



“A pressa é a inimiga da perfeição” 

É com essa frase que inicio o 1º post do ano e também a primeira lição de 2011.

- Como eu aprendi, na prática, que a pressa só nos leva para um lugar: LUGAR NENHUM.-



A idéia do projeto era boa: Organizar minhas (Bijus) jóias.

O material?

*Duas gavetas encontradas no lixo no último dia do ano de 2010;
*Divisórias em MDF garimpadas a R$5,00 no Saara
*Tinta Spray amarela



Idéia simples, barata e que o resultado acabaria trazendo bons fluidos para 2011, já que como diria minha mãe: Gaveta organizada é sinônimo de vida organizada.
E como as minhas gavetas nunca estão organizadas, vocês podem calcular então a minha vida...

Tudo ia muito bem até chegar a parte principal do projeto: pintar a divisória

Vamos começar pelo resultado?




Até aí parece que não há nada de errado né?



 Vamos ver o processo de pintura



*Chão coberto - CHECK
*Local arejado - CHECK

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OK, o chão não estava tão coberto assim (pelo menos o local era arejado)





Lembram do resultado da pintura que não parecia ser tão ruim assim?
De perto podemos ver que nem tudo é o que parece ser:


E como a camada de tinta ficou grossa demais, não consegui re-encaixar as partes da divisória; Não esperei o tempo de secagem recomendado; carreguei a mão no borrifador; gastei toda a tinta sem terminar de pintar tudo, ou seja, FUI APRESSADA e não alcancei o resultado que eu esperava!





Acabou que no final das contas usei outra divisória só que sem pintar, não ficou bem do jeito que eu queria, mas acabou sendo um “prêmio de consolação”
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Decidi mostrar essa minha fatídica experiência, porque na vida não temos só vitórias e é principalmente com os erros que acabamos aprendendo.

E qual foi a lição que aprendi com esse “anti-projeto”?

Aprendi que devemos ter paciência, porque tudo tem o seu tempo para acontecer, e não é tentando atropelar o tempo que vamos conseguir alcançar nossos objetivos. (E não falo só de pintura em spray, é pra vida!)
Mas afinal de contas, não é pra isso que estamos aqui? Pra aprender, para errar, para aprender de novo e errar de novo!
Quero errar muito e acertar muito em 2011! (Mas agora com mais paciência)


Happy New Year!